A Cigarra e a Formiga
Martins Fontes, o Poeta, Flor da Inteligência e da Bondade, deixou-nos uma obra literária de vulto e merecedora dos maiores elogios. Foi através de arguta e dedicada investigação que Rui Calisto deu início à recuperação total dessa mesma obra, salvaguardando-a para as gerações futuras.
Martins Fontes, o Poeta, Flor da Inteligência e da Bondade, deixou-nos uma obra literária de vulto e merecedora dos maiores elogios. Foi através de arguta e dedicada investigação que Rui Calisto deu início à recuperação total dessa mesma obra, salvaguardando-a para as gerações futuras.
"A Cigarra e a Formiga", da forma como o leitor a tem em mãos, constitui uma bonita peça de teatro – que nos apresenta uma visão diferente da tradicional história – construída por Rui Calisto, que usou para os diálogos das personagens alguns poemas de Martins Fontes. A narração foi enriquecida com elementos cénicos relevantes e efeitos de rara beleza técnica, especialmente na iluminação e no ritmo. A diegese apresenta-nos toda a dimensão emotiva determinada pelo talento de seus autores, acompanhada também por um nobre desenvolvimento musical, amplamente perceptível tanto pelos entendidos nas Artes Cénicas como por qualquer leigo.
As personagens estão bem vincadas. Cada uma possui uma personalidade extremamente marcante, forte. Ocorrendo durante a leitura uma aproximação imediata do leitor para com a obra, devido à alta qualidade dos poemas que compõem todo o diálogo, e à riqueza da prosa. Todos os graus de expectativa entre o leitor e o texto atingem um grau máximo de desenvolvimento. É um livro Belo. E assim sendo, concluímos com o Poeta que: "…Deus, Artista antes de tudo, Unicamente ama a beleza.".
Professor Doutor Joaquim de Montezuma de Carvalho
Comentários
Bj
Enviar um comentário