Rui Calisto - Actor profissional (46 peças), encenador (37 peças). Realizou as mais diversas actividades relacionadas com a actividade teatral como cenografia, iluminação e direcção musical. Professor de Arte Dramática, escritor e pesquisador/investigador. Actual Biógrafo do Poeta e Médico José Martins Fontes (o Terceiro). Fez relevantes estudos em Medicina Macrobiótica (1982/1989), Teatro (1982/1988), Música Erudita (1988), Filosofia (1988/1990), Paleografia (1994) e História da Imprensa em São Paulo (1994). Pertence às seguintes Instituições: Conselheiro da Cruz Vermelha Brasileira Filial Municipal de Santos (Brasil), Presidente do Instituto Cultural e Humanístico “José Martins Fontes” (Brasil), Sócio Fundador da CCCA – Cooperativa Cultural Companhia das Artes, Crl (Portugal), Sócio Fundador da Sociedade Brasileira de História da Medicina, Sócio Titular da Ordem Nacional dos Escritores (Brasil). Recebeu o Diploma de Gratidão do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1997). Obras Literárias Publicadas: “Rui Mateus – Escultor e Cerâmico Miniaturista – Achegas para a sua Biografia” (Esgotada) e “A Cigarra e a Formiga”. Obras Literárias a publicar: “Martins Fontes – “Anunciador da Aurora e dos Amores”” e “Rui Mateus – Uma Fotobiografia”.
Revolucionária e doce. O que mais posso dizer de ti, minha querida Carolina? Creio que poucos extravasaram tão bem, tão literariamente, tão poeticamente, as suas apoquentações políticas. Vivias num estado febricitante de transbordamento emocional, que o digam os teus textos – aflitos – sobre as questões sociais ou, no mais puro dos devaneios sentimentais, as tuas observações sobre a música que te apaixonava. O teu perene estado de busca pelo – quase – inalcançável, fazia-nos compreender como pode ser importante a fortaleza de uma alma que não se verga a modismos ou a chamamentos fúteis vindos de seres pequenos. E por falar em alma, a tua era maior do que o teu corpo, por isso vivias a plenitude da insatisfação contínua. Esse espírito, um bom daemon , um excelente génio, que para os antigos gregos nada mais era do que a Eudaimonia , que tanto os carregava de felicidade, permitindo-lhes viver em harmonia com a natureza. Lembro-me de uma conversa ligeira, onde alinhava
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