RUI CALISTO

Hoje, 22 de maio, é o Dia Internacional da Biodiversidade. Qual a sua importância? Esta data é um alerta à Humanidade, para que saiba como é fundamental a conservação da diversidade biológica do nosso planeta. Quando cito diversidade, naturalmente, refiro-me à variedade de todos os seres vivos de todas as proveniências (terrestres, marinhas, etc.). Essa multiplicidade é a consequência da fertilidade da Natureza - sem nenhum cunho de interferência do ser humano – sendo fruto de inúmeras latitudes ecológicas (e assim deveria permanecer). Toda a vida do planeta em que habitamos (vida que diverge da humana) tem a sua própria carga genética e um número infinito de populações e castas, divididas por micro-organismos, fauna, flora e fungos microscópicos, e deveria permanecer incólume, tendo de enfrentar apenas os da sua própria espécie. Infelizmente, não é o que acontece. A Humanidade teima em apoderar-se dessa riqueza, devastando-a. Assim, de modo egoísta, caminhamos para o fim do planet

Nesta recente sexta-feira, 10 de maio, durante o jantar de apoio à candidatura de Pedro Marques às eleições europeias, na Quinta do Paul, em Ortigosa (Leiria), a noite foi passada entre amigos, em amena cavaqueira, onde o ponto alto, sem dúvida, foi o discurso do nosso primeiro-ministro, Dr. António Costa. Na mesa onde estive, entre convivas de diversos quadrantes do Distrito de Leiria, naturalmente, não poderiam faltar os atentos comentários acerca do concelho caldense dominado pelo PSD. Onde este partido é, como todos sabemos, um baluarte difícil de derrubar, em parte por causa da apatia política da maioria da população, mas, também, devido à excelente qualidade do óleo utilizado para untar o maquinismo laranja. Enquanto isso, a Esquerda local dorme, devendo acordar a escassos quatro meses das próximas autárquicas. Provavelmente, trazendo no bojo meia dúzia de frases feitas e os mesmos rostos, já cansados de desfilar desbotadas bandeiras. Todos, naquela mesa, entre um cop

No recente dia 27 de abril, às 16 horas, o Colégio Rainha D. Leonor recebeu a Abertura da 2ª Semana José Malhôa.  O evento foi apadrinhado pela excelente organização daquela Instituição e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal do Bombarral, Dr. Ricardo Fernandes, e da vereadora da Educação das Caldas da Rainha, Dra. Maria João Domingos. Ressalto a brilhante atuação da jovem cantora Mariana Almeida, a interpretar o “Fado Malhôa”, bem como das bailarinas Bárbara Costa, Carina Pinto e Marta Fernandes, que, com o seu talento, fizeram uma grande homenagem ao Pintor de Portugal. A centelha dos artistas mirins também se fez notar através de interpretações pictóricas de algumas das famosas telas do Mestre, que poderão ser visitadas até ao dia 4 de maio. José Vital Branco Malhôa, nasceu no mês de abril, mais exatamente no dia 28, no já longínquo ano de 1855, há, portanto, 164 anos. Caldas da Rainha precisa fazer mais por ele, pela sua memória, pela sua história, pois, nã

Hoje é o Dia da Literatura Brasileira. Antes de comemorarmos a data, devemos refletir sobre como está o seu ensino nas escolas do Brasil e de Portugal. O que vêm fazendo os brasileiros e os portugueses por Machado de Assis, Olavo Bilac, Coelho Netto, Euclides da Cunha, Gonçalves Dias, José de Alencar, Martins Fontes, Álvares de Azevedo, Castro Alves, Fagundes Varela, Gregório de Matos, Cláudio Manuel da Costa, entre tantos outros expoentes da Língua de Camões. Talvez a reflexão possa chegar à tentativa de descoberta do porquê não encontramos esses nomes, e sua Obra Literária, nos escaparates das livrarias desses dois países. O que é a Língua Portuguesa sem eles? O que é a Literatura Brasileira sem os seus grandes? Temos o que comemorar? Eu tenho, pois mantenho-os perto dos olhos e do coração! Apesar de tudo: Um grande aplauso e um brado altissonante: “Viva a Literatura Brasileira”!     

Hoje é dia de uma grande comemoração: 190 anos do nascimento do mestre José de Alencar (1829-1877). Um autor que esbanjou arte e engenho literário no manejo da Língua Portuguesa. Um escritor de uma força nacionalista enorme, tanto nos motes quanto na originalidade. Num período de mornidão literária, José de Alencar esforça-se por elaborar novos itinerários para a literatura brasileira. O seu empenho teve resultados impressionantes, levando-o a granjear muito respeito e admiração do povo, bem como de seus próprios pares. Falar de José de Alencar é suspirar por  Iracema  ou por  O Guarany , entre tantos outros títulos de sua lavra. Ler José de Alencar é um dever de todo aquele que ama a Língua Portuguesa. Boas leituras!