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A mostrar mensagens de novembro, 2020

Natal em tempo de pandemia

  Em sua origem, o Natal surgiu para celebrar o Deus Sol no solstício de inverno. Há indícios históricos de que o primeiro louvor natalício, como o conhecemos, tenha ocorrido no século II, na Turquia. Depois, no século III, a Igreja Católica passou a encorajar a conversão dos povos pagãos - então dominados pelo Império Romano - a glorificar o nascimento de Jesus, o Homem de Nazaré. No século IV estava consolidada a festividade entre os religiosos ocidentais, com a primeira comemoração em Roma no ano de 336. Já no ano 350 o Papa Júlio I (?-352) coordenou uma extenuante investigação e proclamou o dia 25 de dezembro como data-maior católica. Por estes lados, as luzes natalinas já estão acesas. O comércio colocou brilhos e luzes da época em suas montras; Uma cadeira para o bom velhinho - aquele, de barbas brancas e fato vermelho – foi instalada numa grande superfície comercial; Aguarda-se, apenas, o tilintar dos sinos, a anunciar a aproximação das renas, carregadinhas das prendas para

Cuidar da casa alheia

  Acho muito curioso o modo enérgico demonstrado por alguns caldenses e obidenses, no que trata à recente eleição para a presidência dos Estados Unidos da América. Gostaria de ver as populações, desses dois concelhos, preocupadas, isso sim, com as suas terras, com o desempenho das suas autarquias, e com a prestação da Oposição em ambas as localidades. “Com certeza, se estivesse nos “States” votaria em fulano…”, foi o que ouvimos por estes dias. Louvo a atitude, mas, pergunto: Porque não vão às urnas em território português? Porque limitam a sua atuação política a banais discussões em redes sociais? Para transformarmos um município morto num de grande produtividade, em todas as áreas, precisamos de envolvimento popular. Se nunca nos dispusermos a atuar daremos força à não-mudança. Nada é mais prejudicial à Democracia do que ajudarmos (abstendo-nos de ir às urnas) a manter um partido no poder por mandatos consecutivos. Sendo, também, muito nocivo, por razões óbvias, estimular as mai

O baú da memória

  A investigação traz-nos muitas alegrias. O prazer de uma descoberta é algo que não possui uma explicação simples, embora, quem não esteja habituado a tal, desconheça completamente esse sentimento. Temas de predileção: Tenho muitos. Pesquisa efetuada: Segundo as minhas estantes, são quilómetros. Resultado: Um local, distante de onde resido, a quem dei o singelo nome transcrito em epígrafe, adaptado, na íntegra, feito repositório/arquivo/biblioteca, ou o que mais se quiser chamar. Uma das preciosidades que envolve a investigação de um tema é a de encontrarmos documentação, sobre esse e outros motes, nos lugares mais recônditos e esquecidos do planeta, como foi o caso de saltarem-me à vista, numa singela biblioteca do Reino Unido, dois testemunhos em papel, muito curiosos. Um acerca de Óbidos, outro sobre Caldas da Rainha. Isto, numa época em que a minha inquirição era sobre a Belle Époque no Rio de Janeiro, portanto, não possuindo nenhuma relação com as temáticas descritas. A inv