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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2021

A dinastia da mediocridade

  A atual postura de alguns políticos revela-nos algo muito elementar: Que a maioria são “mimados meninos ocidentais, que têm tudo e reclamam sempre”. Durante estes três anos e oito meses de mandato, como deputado na União de Freguesias de Caldas da Rainha – N. S. do Pópulo, Coto e São Gregório, depois de mais de sessenta manifestações em sessões da Assembleia de Freguesia (divididas por: Propostas, Reclamações, Comunicados, Intervenções, Etc.) e de percorrer sistematicamente toda a freguesia (uma área com, aproximadamente, 32 Km2, e com cerca de 19 mil habitantes), sou confrontado com uma frase curiosa: “Não gosto do modo como fazes política”. Deve ser porque sou interventivo, pugno pela Democracia, não fico no sofá a mandar palavreado oco para o ar, e defendo os direitos (cobrando deveres) dos fregueses (e não só dos que me elegeram). A política que se faz em Portugal, neste século XXI, é miserável, pois valoriza-se mais a simpatia do político do que o trabalho por ele efetua

O “Princípio de Peter” na política

    Recentemente li num jornal local uma carta-protesto escrita por uma “iluminada” - aquele tipo de ser que polui o ambiente, não apenas pela sua presença, mas também pelo vómito de “inteligência” que despeja por sobre os incautos leitores – nela, num espasmo verborrágico, notei a presença de uma necessidade absurda de “conquistar votos”, a princípio achei estranho, depois consegui perceber o que se passava: A sumidade é candidata, pois está numa Lista concorrente à Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Estava explicado. Depois da leitura em questão, lembrei-me do “Princípio de Peter”, ou “Princípio da Incompetência de Peter”. Esse texto, escrito pelo psicólogo e educador Laurence Johnston Peter (1919-1990), em coautoria com o dramaturgo Raymond Hull (1919-1985), enunciado dentro da Teoria Estruturalista, e publicado no ano de 1969, mostra-nos que a grande maioria dos lugares de topo tendem a ser ocupados por incapazes. Como exemplo temos: Adolf Hitler (1889-1945) e Jair Bolsonar

Novo recinto de Feiras e Eventos das Caldas da Rainha

  O Parque Dom Carlos I trescala, cheio de viço e vigor, graças à não realização das Feiras dos Frutos e do Cavalo nesta época pandémica. Dá gosto passear por suas alamedas recebendo os ares de harmonia, e equilíbrio orgânico, que há muitos anos ali não se sentiam. Como sei que há inúmeros caldenses adeptos dessas Feiras, proponho um novo cenário, capaz de agradar a todos: Um terreno, de excelentes dimensões, situado na Foz do Arelho, com magnífica vista para a lagoa, e que, sendo bem planeado e estruturado, não traria malefícios para a biodiversidade local. A nova localização do espaço das feiras e eventos das Caldas da Rainha poderá, inclusive, colocar o concelho num patamar muito elevado, sendo alvo de encómios amplamente favoráveis em outros recantos da Europa, quiçá do mundo, necessitando, apenas, de um olhar sério por parte da classe política local, de um comprometimento desta com a saúde do Parque D. Carlos I, com a real salvaguarda da sua biodiversidade, e com a expansão

Casa de Transição de Apoio aos Sem-Abrigo

  A questão social é um tema delicado para qualquer Câmara Municipal, e em Caldas da Rainha não é dissemelhante, porém, o que diferencia este concelho dos outros é a eficácia na resolução dos problemas relacionados a esse tema tão delicado. E isso ocorre por um motivo muito simples: A rapidez na atuação, seguindo a Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2017-2023 (ENIPSSA 2017-2023). Não é de hoje o meu debate acerca da necessidade de ajudar os indivíduos que infelizmente estão a viver nas ruas. Na minha primeira intervenção (em abril de 2018) como deputado da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Caldas da Rainha – N. S. do Pópulo, Coto e São Gregório, após as eleições autárquicas de 2017, foquei o assunto de modo assertivo, tendo a anuência dos meus colegas, de todos os Partidos, no sentido de se efetuar um levantamento para sabermos quantas pessoas estavam em condição de sem-abrigo, e tomarem-se providências para ajudar a Ação S

Agricultura Sintrópica

    No Brasil e na Suíça há um procedimento agrícola muito interessante do ponto de vista orgânico: O cultivo que propõe a conservação do território de mata natural em determinada área, associando-o à plantação de diversas culturas (verduras, legumes, raízes e frutas). Essa boa prática facilita a diminuição radical da utilização de produtos químicos, pois, permite a preservação dos atributos genuínos da região - o que será, também, uma mais-valia para o ambiente – podendo chegar rapidamente à não-necessidade de aplicação de aditivos nocivos à saúde dos seres humanos (e dos animais em geral). A agricultura sintrópica (ou agrofloresta de sucessão) carece apenas da própria natureza para vingar, tendo como única preocupação a da necessidade, pela parte do agricultor, de estudar muito bem as características do solo a ser utilizado, para que se possa perceber quais os alimentos que se devem ali plantar. Com as escolhas certas, naturalmente, o próprio ecossistema oferecerá a luz, a humi