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A mostrar mensagens de setembro, 2022

Arte musical do Ocidente

    Refletindo um pouco acerca da música que enlevou algumas regiões do nosso planeta em tempos idos, vêm-me à memória diversos e inauditos temas, entre eles os do período medieval e renascentista, aquando do surgimento da monodia, no século VII. Embora sejam conhecidos, pelos investigadores mais abalizados, determinados cantos eclesiásticos, com melodias simples, criadas nos séculos III e IV e alicerçados nos recitativos da liturgia das primas gerações de cristãos (uma cantilação dos Salmos), que medraram através de distintas liturgias galicianas, moçarábicas, aquilenenses, beneventanas, ambrosianas e romanas, foi devido ao entrelaçamento do epinício romano antigo com a ária galiciana que surge o canto gregoriano, fixado por São Gregório Magno (540-604) numa coletânea de peças publicadas em dois livros, o Antifonário (somatório de melodias concernentes às Horas Canónicas) e o Gradual Romano (retendo os cantos da Santa Missa). Foi, também, esse antigo Papa que deu início à Schola C

Para que serve a Cultura?

Recentemente desfrutámos da excelente notícia da criação da Biblioteca António Lobo Antunes, na freguesia de Benfica, em Lisboa, a ser instalada no antigo edifício da Fábrica Simões (Simões & Cª Lda., 1907-1987). Depois da recuperação do imóvel, abandonado por mais de trinta anos, o seu destino só poderia ser o cultural, desejo antigo dos moradores de uma freguesia que conta com, aproximadamente, 37 mil pessoas, e possui, também, dois outros importantes espaços, o restaurado Palácio Baldaya (com uma excelente biblioteca) e o Auditório Carlos Paredes. Esse novo polo deverá ser inaugurado no ano de 2024, com a totalidade do espólio literário doado pelo citado autor à cidade de Lisboa, ocupando dois pisos, numa área total de 1.850m2, além de ser dotado de um recinto multiusos com uma galeria de arte e, ainda, o “Espaço António Lobo Antunes”, no conjunto, será uma estrutura que dignificará o nome de um dos melhores escritores europeus e valorizará, ainda mais, a Capital de Portugal

Salutar comparação

  Quando leio determinados jornais da região Oeste, deparo-me com um rol de informações, fornecidas pelas Câmaras Municipais, que são capazes de convencer, apenas, os mais distraídos. A maioria dessas comunicações está no patamar do “prometemos fazer”, o que causa grande expectativa a toda a comunidade. Depois, como não há cobranças, como nenhum leitor se importa com o que vem a seguir, essas “novidades” caem no esquecimento, não saindo sequer do papel. Dentro de um órgão autárquico, o mesmo já não deveria acontecer. Todas as Propostas apresentadas em Assembleia, tanto de Freguesia quanto Municipal, deveriam ser executadas depois de aprovadas, pelo bem dos munícipes. Infelizmente não é o que se vê. Como exemplo acerca do que estou aqui a explanar, refiro que uma das minhas Propostas, apresentadas na União de Freguesias de Caldas da Rainha – N. S. do Pópulo, Coto e São Gregório, no ano de 2018, abordava a possibilidade de que o Parque D. Carlos I tivesse o estatuto comparado ao de