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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2013

José Rui Faria de Abreu

  Existem amigos que, quando partem para os confins do Desconhecido, nos deixam uma lacuna na alma, difícil de preencher. Foi o caso do Faria de Abreu. O primeiro contacto que tive com ele foi em Coimbra, no ano de 2001, quando fui obrigado a levar o meu pai, em consulta oftalmológica, de urgência. Após aquele dia, travamos uma salutar amizade, com vários telefonemas em diversos períodos nos anos que se seguiram, e até inúmeras visitas aquando das minhas várias passagens pela Terra dos Estudantes. Os colegas diziam que ele era o melhor oftalmologista de Portugal, a Universidade de Coimbra tecia-lhe elogios e louvores, os pacientes – o meu pai incluído – diziam que ele era um médico respeitador e dedicado. Eu digo, simplesmente, que ele era uma figura humana sensível, logo, alguém que compreendia o valor da amizade. José Rui Faria de Abreu faleceu na manhã do dia 27 de novembro de 2012 no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra , aos 67 anos de idade, sen

Traços Imprecisos

Esta manhã tive uma conversa séria e objetiva com um par de calças. Fui obrigado a dizer-lhe uns quantos impropérios, coisas que nem ouso escrever aqui, pois não sei a idade das pessoas que poderão ler estes rabiscos. Confesso que não foi um diálogo nada fácil. Comecei por apontar-lhe alguns defeitos, como o de rasgar, além da conta, nos joelhos, depois da última ida à máquina de lavar. Sobre isso, ouvi uma resposta seca, do tipo “já me compraste rasgada”. E eu, sem titubear, fui obrigado a dizer-lhe que se não fosse o raio da moda que me obrigaram a meter goela abaixo, com certeza, não as compraria. Fui, imediatamente, chamado de volúvel, e de ser facilmente manipulável. Fiquei irado. Não bastava uma voz feminina a encher-me a cabeça, todos os dias, com o raio da moda, agora tenho que aturar, também, um par de calças insolente. Quando alguém começa a irritar-me, dificilmente consigo olhar com bons olhos a nossa convivência, aliás, raramente o dia-a-dia volta a ser de equilí

Sua Majestade Imperial Dom Pedro II

Existem pessoas que passam pelo planeta Terra e não deixam nenhuma marca, isso deve-se à pequenez das suas atitudes, das suas ações e dos seus pensamentos. Outras deixam algum mediano vestígio digno de recordação. E, apenas um pequeno número deixa uma mensagem intensa, forte e vibrante, que é impossível não estar sempre a citá-las como exemplo em nossas próprias vidas. Para mim, entre tantos que poderia aqui destacar positivamente, aponto o nome de Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga , conhecido por todas as monarquias do mundo como D. Pedro II.   O Grande Imperador nasceu no Rio de Janeiro, no dia 2 de dezembro de 1825. Filho de Dom Pedro I ( Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon ) , do ramo brasileiro da Sereníssima Casa de Bragança, e da Arquiduquesa Maria Leopoldina ( C