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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2020

Árvores: A necessidade da Educação Ambiental

  As redes sociais mostram-me que, de facto, muitos são os portugueses preocupados com a arborização dos seus concelhos, porém, esse monumental esforço - em reclamar acerca do corte sem nexo que ocorre de norte a sul, eliminando espécimes, na maioria das vezes raras – passa-se apenas no descanso do sofá, pois, quando deveriam fazê-lo numa Assembleia de Freguesia, ou em outro organismo “que os pudesse ouvir realmente”, já não se dispõem a concretizá-lo, neste caso “dá muito trabalho”. As árvores são essenciais para a manutenção da vida. Uma área bem arborizada torna-se equilibrada, no que respeita a oxigénio e gás carbónico, o mesmo acontece quando um concelho está relativamente bem sustentado, possuindo uma diversidade de castas espalhadas pelo seu todo. Plantar é fundamental, enquanto cortar ou abater indiscriminadamente é destrutivo para as cidades, especialmente para os seus centros nevrálgicos, devido à aglomeração de pessoas e meios de transporte. Não existe, em território

Plano de Recuperação Patrimonial

Às vezes ponho-me a pensar acerca de quais podem ser os motivos que fazem com que o centro da cidade de Caldas da Rainha seja arquitetonicamente tão feio. Se existe um Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial (FRCP) - criado pelo Decreto-Lei nº 24/2009, de 21 de janeiro, e que se destina a apoiar a reabilitação e conservação do património imobiliário do Estado, um documento financeiro valioso para a materialização dos móbiles assentes no Programa de Gestão do Património Imobiliário do Estado, vaticinado no artigo 113º do Decreto-Lei nº 280/2007, de 7 de agosto e sancionado pela Resolução de Conselho de Ministros nº 162/2008, de 24 de outubro – que financia integral ou parcialmente, a fundo perdido, a recuperação, reconstrução, ampliação, adaptação, reabilitação e conservação dos imóveis que são propriedade do Estado, o que falta para que, de facto, sejam usados os instrumentos legais que permitam tratar estrutural e arquitetonicamente do que Caldas da Rainha possui de valios

“Associação Cultural e Recreativa do Alto da Pororoca”

  Estou sensibilizado por saber que Caldas da Rainha possui uma associação cultural e recreativa que preza muito pela prata da casa. É gratificante ver um punhado de nomes de artistas da terra, que, graças à bem pensada grade de programação cultural do dito grémio, conseguem apresentar-se ao público caldense. Um público deveras exigente, que vibra efusivamente ao ver os seus familiares naquele palco magnífico, coisa que em outra localidade não é possível, pois, as suas “associações culturais e recreativas” possuem agendas “repletas de nomes desconhecidos”, de que faz parte um punhado de grupos de teatro, dança, música ou ballet, cujos integrantes fazem da sua atividade, a sua profissão (os tais profissionais ). Gente que até pode elaborar uns workshops “porreiros”, onde um distraído consegue aprender algumas coisinhas interessantes, mas, que, no fim das contas, pode ser muito prejudicial pois irá embebedar os alunos de cultura e informação, duas palermices, que empatam o bom caminh

XIX Congresso Federativo do PS Leiria

  Decorreu, com o máximo cuidado e excelente organização, no recente dia 12 de setembro, o XIX Congresso Federativo do PS Leiria. Devo destacar que, na Comissão Política, pela Lista B, em nº 2 está Odete João e em nº 4 Isabel Alves Pinto, numa pauta com 70 nomes. Saliento, também, o facto de, na Mesa de Honra do Congresso ter estado a camarada Isabel Alves Pinto. O que confere à militante caldense uma posição deveras interessante, pois, como é do conhecimento da maioria dos Socialistas nas Caldas da Rainha, Isabel Alves Pinto é, devido à sua capacidade de liderança, extenso conhecimento político (desde as lides Universitárias em Coimbra, na Faculdade de Direito) e idoneidade no trabalho em prol do Bem Comum, dos Direitos Humanos e das Liberdades Adquiridas, um nome a enaltecer. As lideranças naturais percebem-se facilmente, não sendo necessário - como sói acontecer em muitas concelhias socialistas - elaborar golpes, alimentar corrupções, causticar a moral e a honestidade alheia

CCC-CR: Elefante branco?

Para que serve o Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha? O que, a princípio, se imaginava ser um polo para o desenvolvimento do setor cultural no concelho, apresenta-se como uma estrutura do mesmo calibre das existentes em pequenas vilas. O que nos faz pensar se o dinheiro ali investido não estaria melhor na benfeitoria das estradas do concelho. E, o que faz uma pessoa que defende a cultura, desde tempos imemoriais, pensar/dizer/escrever algo assim? Vamos tentar reflexionar: Portugal possui um número razoável de equipamentos idênticos ao Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha – porém, este ostenta o segundo maior palco do país – mas difere no seguinte: esses estabelecimentos, com o passar dos anos, investiram na criação de companhias teatrais, corpos de baile, orquestras, etc., originando um franco desenvolvimento artístico nas suas regiões. E o CCC, o que fez? Absolutamente nada. Não há, dentro aquele edifício, nenhum organismo que embrionariament

Fonoteca Municipal das Caldas da Rainha

Existem memórias que nunca deveríamos perder, uma delas, a meu ver, está relacionada com os discos de vinil que alguns de nós ainda possuem. Não há no concelho um grande especialista em discos nesse suporte, o que temos são curiosos, que despejam uma série de informações mal-amanhadas, e que conseguem, talvez devido ao volume com que propagam as barbáries, fazer-se ouvir. Baseando-me em conversas com alguns amigos de Lisboa, autoridades absolutas no que trata ao vinil, lembrei-me de escrever acerca dessa paixão, e das Caldas da Rainha. Decidi fazê-lo, também, para tentar sensibilizar os autarcas para a criação de uma Fonoteca Municipal, um local onde poderíamos arquivar, tratar e disponibilizar para audições, diversas coleções que jazem espalhadas por inúmeras coleções e que, antes de serem atiradas ao lixo, após a morte dos seus proprietários, pudessem ser mais uma riqueza cultural do concelho. Zero Freitas, o conhecido empresário brasileiro José Roberto Alves Freitas (1955),