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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2022

Fernando Patriarca Calisto

  O meu pai - e quem o conheceu pode comprovar o que aqui escrevo - possuiu uma superioridade absoluta na compreensão da essência humana - a natureza íntima de Deus - pois exprimia-se, no dia-a-dia, pelo coração. Não divisei mais nenhum outro homem que exala-se tanta bondade, tanta afabilidade, tanto carinho pela espécie humana. Toda a sua vida foi um puro ato de amor, pois, foi soberanamente justo e bom. Quem com ele privou percebeu a sua sabedoria, expressa nos atos e nos gestos contínuos de amor ao próximo. Uma sapiência que nos permite conhecer, sem jamais duvidar, o que é a justiça e a benevolência de Deus. O meu pai não morreu, pois os seres humanos bons nunca desaparecem. Os seus espíritos permanecem como sustentáculos da Terra. Enquanto homem era um puro, vindo a este planeta para insuflar de bem-querer os corações que dele se acercaram. Um ser que não possuía nenhuma influência da matéria, sendo, somente, amor filial. Possuidor de uma superioridade moral absoluta, de

Faculdade de Medicina

  Em 2009, durante a campanha das autárquicas, lancei a proposta de instalação de uma Faculdade de Medicina nos pavilhões do Parque D. Carlos I, em Caldas da Rainha. Para isso, seria oportuno firmar um protocolo com uma Universidade já existente (nomeadamente, Coimbra, Lisboa ou Porto) para que - sem excelsas burocracias, discussões político-partidárias insalubres, ou achaques insossos por parte da Ordem dos Médicos - fosse, no local indicado, instalada uma extensão daquele organismo. Como é visível, não temos nenhuma Faculdade de Medicina nos citados pavilhões, o que há, ainda coberto com um véu de incertezas, é uma possibilidade de instauração de um hotel de cinco estrelas. Pois bem, julgo que seria muito mais vantajoso (para este e demais concelhos vizinhos) a presença de um polo educacional naqueles moldes, que poderia aumentar consideravelmente “a produção de médicos no país”, tornando mais apelativa a profissão, menos endeusada (ter notas altas para entrar no curso não repr

No campo esotérico

Numa certa noite, após a leitura da “Batalha de amor em sonho de Polifilo”, entabulei uma animada conversa com amigos caldenses acerca da “Ordem da Névoa ou do Nevoeiro”. O que mais nos chamou a atenção foi o facto de essa organização possuir em suas fileiras nomes muito sonantes, como por exemplo Júlio Verne (1828-1905), fazendo-nos sentir uma ponta de saudade daquilo que não vivemos (estar na mesma sala com esse imenso nome da literatura mundial seria motivo de regozijo eterno). Quem leu esse autor francês (ou outros que beberam de fontes herméticas), e possui algum conhecimento esotérico, acaba por perceber todos os símbolos místicos que o mesmo utilizou nos livros que publicou, sinais que lhe conferem uma curiosa aura de áugure (o que pode, instintivamente, nos rincões mais profundos da “criativa” mente humana, incentivar as mais variadas ideias conspiratórias). A “Ordem da Névoa ou do Nevoeiro” surgiu no século XVI, pela mão de Sébastien Gryphe (1492-1556), um renomado impressor e