Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2020

Os 125 anos da Jarra Beethoven

  Há momentos em que o pensamento foge na direção da melhor cidade do mundo. Fui muito feliz no Rio de Janeiro, e espero voltar a sê-lo. Uma urbe que transpira cultura, que verte de suas artérias uma seiva abundante no que trata ao Teatro, ao Cinema, às Artes Plásticas, à Dança, à Música, etc.. Uma metrópole tão impactante que transforma, integralmente, a nossa alma, e o nosso modo de ver o planeta, com as suas nuances estético-culturais. De entre as centenas de horas que conto, muitas delas foram vividas na Cidade Maravilhosa a observar, a sentir, e a palmilhar diversos caminhos relacionados com a cultura. Posso referir, no correr da pena, inúmeras alegrias que a arte daquela urbe me proporcionou, tanto como elemento da plateia quanto como homem do palco, mas não o farei. Deixarei, apenas, a escrita resvalar para uma determinada tarde, plantada num dia muito distante, do ano de 1983: A primeira vez que vi a Jarra Beethoven, de autoria de Rafael Bordallo Pinheiro (1846-1905). Con

A Região do Oeste e o Turismo

  A Região do Oeste é composta por 12 concelhos (Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras) e cada um possui referências importantes em vários âmbitos, porém, continuam, no campo do turismo, a reger-se por uma individualidade muito forte. Se as localidades citadas sobrevalorizassem o património histórico-arquitetónico-cultural que possuem, e executassem um programa conjunto, certamente poderia existir um fluxo turístico, nacional e internacional, muito enriquecedor. O que salta à vista, quando visitamos toda a Região do Oeste, é a opulência da sua natureza. Devido à falta de sinergia entre as partes, os artistas e os agentes culturais, tentam, com os mínimos recursos que possuem, fazer o milagre da multiplicação, inventando-se a cada dia, com o intuito de mostrar ao visitante o que de melhor existe relacionado com a música, o teatro, a dança, a fotografia, a literatura, e

Um projeto arrojado para o Caldas S. C.

  Recentemente voltei a dedicar alguma atenção a um projeto, de autoria dos arquitetos Hugo Feliciano, Marco Godinho, Nuno Gonçalves e Vasco Antunes (contando com a colaboração do engenheiro Eduardo Freitas), que pode colocar o Caldas Sport Clube (fundado a 15 de maio de 1916) num patamar de excelência, em âmbito desportivo. Esse emblema usufrui, desde 1934, de um recinto para a prática do futebol, conhecido nacionalmente por “Campo da Mata”, com uma lotação que pode chegar às 13.000 pessoas. Porém, as condições gerais desse local, bem como o conforto dos seus atletas, adeptos e simpatizantes, foram sempre colocadas em segundo plano, devido, naturalmente, à escassez de verbas que um clube desta dimensão possui. Entretanto, também há poucos dias, soube que o Caldas S. C. (agora com alguma verba disponível) iniciou um somatório de ações para a requalificação do seu santuário desportivo. No entanto, pelo que consta, o projeto citado acima não foi o beneficiado. O que me entristece, de