Segundo notícia veiculada pela imprensa, Caldas da Rainha poderá abrigar mais uma grande superfície. As perguntas que faço são simples e diretas, e deveriam ser respondidas pelo Diretor-geral das Atividades Económicas (DGAE), pela Câmara Municipal, e pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) territorialmente competente: Esse concelho necessita de mais um empreendimento desse porte? Há massa crítica para tal? Lembraram-se de que essa medida pode enfraquecer – ainda mais – o comércio tradicional, especialmente o do centro da cidade? Acreditam mesmo em conquista de postos de trabalho com vínculos contratuais seguros? Os políticos caldenses ainda não compreenderam que o grande motor para um extraordinário desenvolvimento económico do concelho passa por dois caminhos: A atribuição financeira às bem organizadas indústrias culturais; A reativação total e completa das Termas. Caldas da Rainha, com a vereação cultural que possui, jamais conseguirá ...
Ator, encenador, professor de Arte Dramática, escritor e jornalista.