Avançar para o conteúdo principal

Academia das Ciências de Lisboa (1)

Tenho que deixar aqui um abraço fraterno a todos aqueles que trabalham diariamente na Academia das Ciências de Lisboa, preservando todas as obras de arte que fazem parte daquela Instituição, de modo a permitir que as futuras gerações venham a conhecer uma boa parcela da cultura portuguesa (e não só) desde uma remota época até este Século XXI.
Lamento o facto do Governo não olhar com mais atenção para aquele património nacional, bem como a grande parcela do povo português desconhecer a existência daquela Casa.
Grandes escritores de Portugal e de outros países passaram por aquelas salas e salões.
Percorrer, hoje, aqueles corredores significa receber na alma toda uma gama de emoções.
Sempre digo aos amigos de Portugal, do Brasil etc: Quando puderem façam o favor de fazer uma visita àquela Casa. Ali moram, adormecidas nas estantes, as obras literárias de grandes romancistas, poetas, filósofos... o máximo que vos pode acontecer é saírem de lá a saber mais alguma coisa... e se esbarrarem com o Ramalho, com o Eça, com o Dantas, não se assustem, pois eles são alguns dos pilares que sustentam aquele belo e histórico edifício. (RC)

Comentários

Natália Fera disse…
Olá bom dia Rui
Obrigado pela convite,pode crer que irei visitar,se esbarrar com algum desses grandes Pilares será uma Honra.
Um beijo e uma boa semana.

Mensagens populares deste blogue

A Constituição da República Portuguesa

  O Chega e a Iniciativa Liberal querem alterar a Constituição Portuguesa. A Constituição é o documento basilar de uma nação, designando os princípios da estrutura política, dos direitos do cidadão e dos limites dos poderes do Estado. Reformá-la sem um critério equilibrado, amplamente democrático e com consciência por parte de TODAS as forças políticas, pode ter consequências expressivas nos mais variados setores da sociedade, implicando com a organização dos órgãos de soberania (Governo, Presidência e Assembleia da República), prejudicando o relacionamento entre essas entidades e as suas jurisdições; pode lesar, igualmente, os Direitos dos cidadãos, tais como, a liberdade de expressão, o direito à vida, à propriedade, à saúde, à educação etc.; pode alterar o Regime Eleitoral, apartando a população do poder de voto nas eleições Legislativas, Autárquicas e Presidenciais; pode redefinir a disposição e o exercício do poder judicial, levando a um impacto na autonomia, e administração...

Praça da Fruta

  Este símbolo caldense, identificado em todo o país, esteve irreconhecível por muitas semanas devido, como se sabe, à pandemia que assola o nosso planeta. Neste momento, felizmente, os vendedores, que são o rosto daquela exuberância, ali estão, novamente, a expor e a vender os seus produtos. Passada a força da borrasca, venho colocar-me em sentido, para reiniciar uma discussão, por mim encetada no dia 1 de março de 2018, aquando da apresentação da minha Proposta “ Instalação de um Céu de vidro na Praça da República”, na reunião da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Caldas da Rainha – N. S. do Pópulo, Coto e São Gregório. Ora bem. Sabendo que é o mercado diário, no antigo Rossio, atual Praça da República (a badalada Praça da Fruta) que mantém viva aquela identidade, podendo, assim, trazer um bom volume de turistas a esta região, insisto, novamente, com aquele tipo de instauração, dizendo: Esse histórico local possui um importante tabuleiro em pedra e uma crónic...

José Rui Faria de Abreu

  Existem amigos que, quando partem para os confins do Desconhecido, nos deixam uma lacuna na alma, difícil de preencher. Foi o caso do Faria de Abreu. O primeiro contacto que tive com ele foi em Coimbra, no ano de 2001, quando fui obrigado a levar o meu pai, em consulta oftalmológica, de urgência. Após aquele dia, travamos uma salutar amizade, com vários telefonemas em diversos períodos nos anos que se seguiram, e até inúmeras visitas aquando das minhas várias passagens pela Terra dos Estudantes. Os colegas diziam que ele era o melhor oftalmologista de Portugal, a Universidade de Coimbra tecia-lhe elogios e louvores, os pacientes – o meu pai incluído – diziam que ele era um médico respeitador e dedicado. Eu digo, simplesmente, que ele era uma figura humana sensível, logo, alguém que compreendia o valor da amizade. José Rui Faria de Abreu faleceu na manhã do dia 27 de novembro de 2012 no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra , aos 67 anos de idade,...