Meus caros amigos,
Depois de grande ausência, eis que consigo retornar a este veículo de comunicação.
A paragem foi, apenas e só, devido à pesquisa necessária para o meu próximo romance, e mais não digo.
Nós, os operários das letras, que vivemos sem apoios e não somos amigos da República (ou de quem a explora) temos que trabalhar, quais formigas, para alcançar os nossos objetivos.
E o trabalho, realmente, engrandece, pois, o resultado do nosso esforço, na maioria das vezes, é emocionalmente compensador. Se há dinheiro... isso é outra história.
Depois de um ano de investigação e pastas repletas de informações, eis que chega o momento de organizar tudo e começar a elaborar as cenas que irão compor o Sonho.
As jornas serão sucessivas, bem como a vontade de ver em todos os escaparates o resultado do meu esforço. Vamos ver o que nos reserva a imaginação, para contrabalançar com a realidade.
Bem hajam, leitores amigos.
Existem amigos que, quando partem para os confins do Desconhecido, nos deixam uma lacuna na alma, difícil de preencher. Foi o caso do Faria de Abreu. O primeiro contacto que tive com ele foi em Coimbra, no ano de 2001, quando fui obrigado a levar o meu pai, em consulta oftalmológica, de urgência. Após aquele dia, travamos uma salutar amizade, com vários telefonemas em diversos períodos nos anos que se seguiram, e até inúmeras visitas aquando das minhas várias passagens pela Terra dos Estudantes. Os colegas diziam que ele era o melhor oftalmologista de Portugal, a Universidade de Coimbra tecia-lhe elogios e louvores, os pacientes – o meu pai incluído – diziam que ele era um médico respeitador e dedicado. Eu digo, simplesmente, que ele era uma figura humana sensível, logo, alguém que compreendia o valor da amizade. José Rui Faria de Abreu faleceu na manhã do dia 27 de novembro de 2012 no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra , aos 67 anos de idade,...
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