Comemorar o nascimento de Martins Fontes (1884-1937) é, como sempre, um prazer inenarrável. Ontem não foi diferente. Entre sonetos galantes e odes inspiradoras a tertúlia seguiu pelo caminho desejado. O ponto inédito e, para mim, muito emocionante, foi aquando da leitura de um dos Capítulos da sua Biografia (ainda inédita por um motivo simples: Não há, em Portugal, um editor com coragem de a publicar, pois está enfeixada em dois volumes que, juntos, chegam às 1.400 páginas) para uma atenta plateia e exigente.
Fico preocupado, com o atraso na sua publicação, simplesmente porque as referências originais acerca de Martins Fontes começam a dissipar-se, como prova temos os textos publicados recentemente em "A Tribuna" (de Santos), repletos de erros históricos e biográficos, que só podem ser sanados se essa Biografia estiver ao alcance das mãos de leitores e investigadores.
Aguardemos um editor corajoso!
Rui Calisto
O Chega e a Iniciativa Liberal querem alterar a Constituição Portuguesa. A Constituição é o documento basilar de uma nação, designando os princípios da estrutura política, dos direitos do cidadão e dos limites dos poderes do Estado. Reformá-la sem um critério equilibrado, amplamente democrático e com consciência por parte de TODAS as forças políticas, pode ter consequências expressivas nos mais variados setores da sociedade, implicando com a organização dos órgãos de soberania (Governo, Presidência e Assembleia da República), prejudicando o relacionamento entre essas entidades e as suas jurisdições; pode lesar, igualmente, os Direitos dos cidadãos, tais como, a liberdade de expressão, o direito à vida, à propriedade, à saúde, à educação etc.; pode alterar o Regime Eleitoral, apartando a população do poder de voto nas eleições Legislativas, Autárquicas e Presidenciais; pode redefinir a disposição e o exercício do poder judicial, levando a um impacto na autonomia, e administração...
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