As praças da fruta e do peixe, em Caldas da Rainha, estão em franca decadência. A maioria dos vendedores acredita, inclusive, que com a abertura da nova superfície comercial, no centro da cidade, será muito difícil continuarem a trabalhar. Enquanto, em inúmeros países, os investimentos em praças como aquelas prosseguem a aumentar, no concelho caldense ocorre exatamente o contrário. Se estudarmos determinadas cidades que possuem esse tipo de mercados, percebemos a preocupação política em distanciá-los das grandes superfícies, evitando, assim, constrangimentos comerciais. Outro problema enfrentado é o do desmonte das bancas na praça da fruta. Um espaço que deveria ficar disponível para a colocação de esplanadas e para o usufruto dos transeuntes em geral, na maioria dos dias só está desimpedido totalmente após as 16 horas. O edifício da praça do peixe, depois do horário de trabalho, é encerrado, não sendo utilizado para mais nada. Um desperdício. Essas praças caldenses pas...
Ator, encenador, professor de Arte Dramática, escritor e jornalista.