Em poucos dias, o primeiro
volume do meu novo livro “O Declínio das Fábulas” chegará a todas as livrarias
portuguesas. Esse tomo reúne uma série de temas que reverberam o meu pensamento
nas áreas da cultura, da arquitetura, da mobilidade, etc. para uma cidade como
Caldas da Rainha.
O prefácio é de autoria da
jornalista Joana Cavaco que, com uma sensibilidade impressionante, timbra,
assim, o que tem constituído o trabalho deste que vos escreve. Nele, há trechos
que me comoveram francamente. Outros são mais técnicos, contudo exteriorizam um
imenso conhecimento daquilo que venho produzindo, por exemplo:
“É essa mesma cidade ideal a
que, pelo seu prolífico trabalho, tem procurado erguer, nos vários locais por
onde tem passado, seja a nível cultural ou político. Autor de extensa obra, que
inclui mais de sessenta livros (a maior parte por publicar) e um sem fim de
artigos publicados em jornais portugueses e brasileiros, revistas de institutos
científicos e centros de estudos, entre o seu trabalho tem-se destacado o
resgate da memória de importantes autores, que, na atualidade, carecem de maior
divulgação e interesse do público, os artigos sobre História local e nacional,
não raro apresentando factos inéditos, resultantes de uma aprofundada
investigação, sem esquecer os belos romances com que aquece sobremaneira o
coração do leitor, tal o seu conhecimento da alma humana e o seu domínio da
língua, cujas palavras, como uma bela melodia que não vem deste mundo, embalam
e conduzem o leitor, pela mão, até um universo repleto de cor, onde se sente o
pulsar da vida e há um sentido maior.”
Como veem, essa talentosa e
inteligente comunicadora tem “perdido” algum tempo a vasculhar o que venho compondo.
Em outro parágrafo, regista:
“Na política, de forma
desinteressada e movido apenas por um sentimento puro de fraternidade e desejo
de liberdade e igualdade universais, tem-se envolvido e liderado a luta pela
cultura, a ação social e a criação de uma cidade onde o património histórico e
natural sejam preservados, valorizados e aproveitados para os melhores fins.
Com efeito, foram cerca de cinquenta (um número recorde) as propostas que,
entre outubro de 2017 e o mês homólogo de 2021, apresentou na Assembleia de
Freguesia da União de Freguesias de
Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, na qual
foi deputado, e que foram, sem exceção, aprovadas por unanimidade, e com
aclamação, porém, uma apenas tendo conhecido a luz do dia, a da Criação do
Parque Canino Municipal junto à ESAD, sem que Rui Calisto, no entanto, tenha
sido reconhecido, publicamente, enquanto autor da proposta. Este livro trará,
no entanto, o devido esclarecimento, apesar da intenção do autor nunca ter sido
a de se promover, mas apenas o bem-estar da comunidade que tanto se empenhou em
servir e que sempre se preocupou em ouvir e esclarecer através da prestação de
contas.”
É muito gratificante quando
alguém compreende o que fazemos. Marie Curie (1867-1934) já o dizia: “Na vida,
não existe nada a temer, mas a entender.”
A investigação e a escrita
obrigam-nos a muito esforço, motivação e alguma inspiração. Quando cremos que
sabemos tudo acerca de algo, estamos a deixar correr o tempo sem nada produzir,
pois fincamos pé em vazios. O que nos permite avançar e conseguir resultados,
amplamente positivos, é a busca pelo conhecimento. E essa é morosa.
A jornalista Joana Cavaco
percebeu qual o mundo em que o autor se move, o que a fez ler,
psicologicamente, intuitivamente, a sua alma. Não é para todos, pois “ler um
autor” não é o mesmo que “ler as suas publicações”, apesar dela o ter feito,
também, e muito bem.
“O Declínio das Fábulas”,
volume I, contou com o patrocínio da empresa Transwhite Transportes, a quem muito agradeço.
No mais, só posso dizer: bem
hajam, todos aqueles que o lerem.
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