Avançar para o conteúdo principal

A Educação na base de uma sociedade justa

 


Helsínquia, capital da Finlândia, é a cidade com o melhor sistema educacional do planeta. Nas últimas décadas, um somatório de políticas educacionais renovadoras e eficazes transformou a Educação naquele burgo através da mudança de foco.

A importância do aprendizado prático, da resolução de problemas, do investimento no bem-estar, do desenvolvimento do seu pensamento crítico e de toda uma ação colaborativa, prepara os alunos para suportar os desafios com criatividade e inovação, habilitando-os para os grandes reptos que surgirão no correr do século XXI.

Graças ao investimento na Educação a região possui um crescimento baseado na Cultura, sendo, porém, também, um local de amplo comércio e com uma indústria muito produtiva e rica.

Aproximadamente 190 escolas primárias, 41 escolas secundárias, 15 institutos profissionais, 4 institutos politécnicos e 8 universidades, compõem todo o sistema educacional, e tudo isso para uma população que não chega aos 700 mil habitantes.

Na política: o Conselho Municipal de Helsínquia possui 85 elementos, e há diversos partidos ali representados, entre eles o Partido da Coalizão Nacional (centro-direita), a Liga Verde (centro) e o Partido Social-Democrata (centro-esquerda). Como o nível da Educação é altíssimo, a qualidade dos políticos é acima da média europeia.

Helsínquia é uma cidade verde, respeitadora do ambiente, com um sistema de saúde muito eficaz e uma estrutura invejável de transportes públicos.

A Educação é o pilar principal de uma sociedade justa e equilibrada.


Publicado em: CALISTO, Rui. “A Educação na base de uma sociedade justa”. In.: Gazeta das Caldas. Caldas da Rainha, ano C, nº 5592, 22 de maio de 2025, p.15.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A Constituição da República Portuguesa

  O Chega e a Iniciativa Liberal querem alterar a Constituição Portuguesa. A Constituição é o documento basilar de uma nação, designando os princípios da estrutura política, dos direitos do cidadão e dos limites dos poderes do Estado. Reformá-la sem um critério equilibrado, amplamente democrático e com consciência por parte de TODAS as forças políticas, pode ter consequências expressivas nos mais variados setores da sociedade, implicando com a organização dos órgãos de soberania (Governo, Presidência e Assembleia da República), prejudicando o relacionamento entre essas entidades e as suas jurisdições; pode lesar, igualmente, os Direitos dos cidadãos, tais como, a liberdade de expressão, o direito à vida, à propriedade, à saúde, à educação etc.; pode alterar o Regime Eleitoral, apartando a população do poder de voto nas eleições Legislativas, Autárquicas e Presidenciais; pode redefinir a disposição e o exercício do poder judicial, levando a um impacto na autonomia, e administração...

Arena Romana nas Caldas da Rainha

Toda a vez que ouço um aficionado das touradas destilar frases de efeito, anunciando que “aquilo” é cultura, ponho-me a pensar num excelente projeto que poder-se-ia executar nas Caldas da Rainha: Construir-se uma Arena Romana. Naturalmente seria um plano muito interessante do ponto de vista “cultural”. As Arenas Romanas estão na história devido à inexorável caçada suportada pelos cristãos primitivos. Praticamente a mesma coisa que acontece com os touros numa praça. São muito conhecidas as crónicas sobre as catervas de animais impetuosos que eram lançados sobre os fiéis indefesos, algo muito semelhante com o que se vê nas liças tauromáquicas. Um touro a mais ou a menos para os aficionados é, praticamente, igual ao sentimento romano: Um cristão a mais ou a menos pouco importa. O que vale é a festa; a boa disposição de quem está nas arquibancadas; as fortunas envolvidas, representando lucros fenomenais para alguns; a bandinha de música, orientada por um maestro bêbad...

José Rui Faria de Abreu

  Existem amigos que, quando partem para os confins do Desconhecido, nos deixam uma lacuna na alma, difícil de preencher. Foi o caso do Faria de Abreu. O primeiro contacto que tive com ele foi em Coimbra, no ano de 2001, quando fui obrigado a levar o meu pai, em consulta oftalmológica, de urgência. Após aquele dia, travamos uma salutar amizade, com vários telefonemas em diversos períodos nos anos que se seguiram, e até inúmeras visitas aquando das minhas várias passagens pela Terra dos Estudantes. Os colegas diziam que ele era o melhor oftalmologista de Portugal, a Universidade de Coimbra tecia-lhe elogios e louvores, os pacientes – o meu pai incluído – diziam que ele era um médico respeitador e dedicado. Eu digo, simplesmente, que ele era uma figura humana sensível, logo, alguém que compreendia o valor da amizade. José Rui Faria de Abreu faleceu na manhã do dia 27 de novembro de 2012 no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra , aos 67 anos de idade,...