A pandemia que vem assolando o nosso belo planeta trouxe alegria ao Parque D. Carlos I. Que ironia, não é verdade? Foi graças à calamidade, que a natureza conseguiu robustecer-se, revigorar-se, permitindo a renovação da sua vida biológica. O que nos leva a chegar a uma conclusão: As Feiras (Cavalo e Frutos) não devem ocorrer ali. Esses dois certames são muito prejudiciais à fauna e à flora do nosso Parque. Devemos aproximá-lo, sim, de um Jardim Botânico, e não transformá-lo num recinto de “chavascadas”, onde existe um profundo desrespeito pela natureza e, por conseguinte, pela própria saúde da população caldense, especialmente a saúde mental, pois, aquele local é uma espécie de santuário, onde vamos mitigar as tensões do nosso dia-a-dia. Caldas da Rainha tem capacidade financeira para construir um recinto apropriado para abrigar aquelas Feiras. E se, por mero acaso, alguém disser que não, irei mais longe, anunciando que existem programas específicos na União Europe...
Ator, encenador, professor de Arte Dramática, escritor e jornalista.