Decorreu, com o máximo cuidado
e excelente organização, no recente dia 12 de setembro, o XIX Congresso
Federativo do PS Leiria.
Devo destacar que, na Comissão
Política, pela Lista B, em nº 2 está Odete João e em nº 4 Isabel Alves Pinto,
numa pauta com 70 nomes.
Saliento, também, o facto de,
na Mesa de Honra do Congresso ter estado a camarada Isabel Alves Pinto. O que
confere à militante caldense uma posição deveras interessante, pois, como é do
conhecimento da maioria dos Socialistas nas Caldas da Rainha, Isabel Alves
Pinto é, devido à sua capacidade de liderança, extenso conhecimento político
(desde as lides Universitárias em Coimbra, na Faculdade de Direito) e
idoneidade no trabalho em prol do Bem Comum, dos Direitos Humanos e das
Liberdades Adquiridas, um nome a enaltecer.
As lideranças naturais
percebem-se facilmente, não sendo necessário - como sói acontecer em muitas
concelhias socialistas - elaborar golpes, alimentar corrupções, causticar a
moral e a honestidade alheias.
Caldas da Rainha necessita de
um líder socialista com competência, em diversas áreas, para disputar eleições
contra a Direita. Mas, um nome que seja consensual, que não esteja pejado de
senãos. Infelizmente o modo como se conduz o destino de um Partido que se quer
grande, seja em que concelho for, nunca é o melhor, pois, o que fala primeiro
são os interesses pessoais – sendo eleitos, justamente, os que nada possuem de
relevante para as suas localidades, apenas “mexeram-se melhor internamente”,
seja na golpeadura de braço, seja na língua maldosa, assaz destruidora da
Democracia.
Isabel Alves Pinto é o grande
nome Socialista das Caldas da Rainha, disso eu, e um grande grupo de militantes
e simpatizantes, não temos a mínima dúvida.
Dos eleitos, no XIX Congresso,
refiro que Walter Chicharro, presidente da Câmara Municipal da Nazaré, será o
homem do leme, aquele que irá conduzir o destino da Federação Distrital do Partido
Socialista, em Leiria.
Já não há Listas, não pode
haver. Neste momento, os Socialistas devem unir-se para, rapidamente, se
iniciar o processo de preparação das eleições autárquicas. Estas, em concelhos
onde o PS está “a dar cartas” não deve ser difícil a continuação, porém, nas
localidades onde o Partido Socialista é mais fraquinho, como é o caso das
Caldas da Rainha, o trabalho terá de ser feito de modo mais assertivo, para que
a população perceba que há Oposição no concelho.
De Walter Chicharro espero
força política, para orientar a militância e, principalmente, para uni-la.
Somente com unificação e estratégia o Partido Socialista poderá vingar no
Distrito de Leiria.
A nova Comissão Política
Federativa tem muito trabalho pela frente, pois, neste mandato (2020-2022) o
país suportará as Eleições Presidenciais (janeiro de 2021) e a Eleição aos
Órgãos das Autarquias Locais (setembro/outubro de 2021) e será necessário,
desde já, reforçar a posição do Partido Socialista no Distrito.
As reuniões trimestrais conjuntas
do Secretariado da Federação com os presidentes das Comissões Políticas
Concelhias, bem como, com os eleitos socialistas para as Câmaras e Assembleias
Municipais, o com os secretários coordenadores das Secções, devem ocorrer de
modo hábil, e, aqui, cabe a Walter Chicharro a condução dos trabalhos, tomando
para si, firmemente, as rédeas do veículo.
Acredito, se o labor for
intenso e abrangente, que o Partido Socialista, no Distrito de Leiria, possa
obter um resultado memorável, aumentando a sua representatividade (que está,
neste momento, nos 34,86%) para os 40% ou 42%.
Peço a atenção de todos os
socialistas para um ponto: O PS não possui inimigos. O seu adversário mais
próximo não é seu inimigo, é, sim, apenas, seu émulo, portanto, o foco deve,
deverá sempre, ser o Partido Socialista.
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