No recente dia 19 de maio, em conhecido e respeitado restaurante, tive o prazer e a alegria de estar em extremoso convívio com um alargado grupo de amigos, possuidores de ideologias políticas diversas e adeptos das mais variadas agremiações desportivas, componentes que poderiam dividir-nos, porém, não foi o caso, pois o que nos une é a mais alta estima e consideração, amparadas pela real unidade do ser, pelo amor ao próximo, e pela compreensão do que está contido na origem da fraternidade. Viver em harmonia e paz é respeitar o pensamento do outro, não o achincalhando com elucubrações mentirosas, destiladas em venenos. Quem age deste modo não merece estar numa roda de amigos, em saudável camaradagem. Admitir que toda a pessoa é única é um exercício que deve ser feito constantemente. Compreender que cada um pode possuir uma religião, uma nacionalidade, e uma ideologia política diferente da nossa, é um passo enorme em direção à não-violência. Sem homofobia, sem racismo, sem ...
Ator, encenador, professor de Arte Dramática, escritor e jornalista.