Estou muito feliz por ler nas
páginas deste estimado jornal que o candidato à presidência da Câmara Municipal
das Caldas da Rainha, Luís Patacho, gostaria de ver na Praça da República,
vulgo Praça da Fruta, “uma cobertura em vidro” (Ver: https://jornaldascaldas.pt/2021/08/31/luis-patacho-propoe-uma-cobertura-em-vidro-ou-noutro-material-transparente-para-a-praca-da-fruta/).
Essa Proposta, que foi por mim
apresentada na Assembleia de Freguesia da União de
Freguesias de Caldas da Rainha – N. S. do Pópulo, Coto e S. Gregório no dia
1 de março de 2018, segundo rezam as crónicas políticas locais, do ano indicado,
recebeu um apoio deveras interessante por parte das bancadas do PSD, do CDS, do
BE e do PCP, na Assembleia Municipal, porém, os representantes do meu partido
(PS), sem se debruçarem sobre o assunto, fizeram “vista grossa” e anunciaram
que o mesmo “não seria executável para uma cidade como as Caldas da Rainha”.
Como sempre, e para que não passe em branco quem é
o autor das Propostas que encaminho à citada Assembleia de Freguesia, remeto-as, também, em formato de artigo de
opinião para a imprensa local. Em relação ao Céu de Vidro na Praça da Fruta fiz justamente o contrário,
publicando primeiro na comunicação social (veja-se: CALISTO, Rui. “Céu de vidro na
Praça da República”. In.: Jornal das
Caldas. Caldas da Rainha, ano XXVI, nº 1345, 14 de fevereiro de 2018,
Escaparate, Opinião, p.29.), confirmando a autoria da mesma.
“As ideias são como as cerejas”,
como diz o velho ditado, porém, ideias originais e inovadoras são difíceis de
conseguir. Para isso é necessário conhecer muito bem o concelho e a sua população,
e, modéstia à parte, possuir alargada condição cultural para agir localmente
pensando globalmente.
Nestes quatro anos de mandato,
na mencionada Assembleia de Freguesia,
posso dar-me ao luxo de ter palmilhado toda a região que compreende N. S. do
Pópulo, Coto e São Gregório e, graças ao contato com os fregueses, perceber as
suas necessidades e aquilo que gostariam de ver realizado. Não é, portanto, um
simples trabalho de gabinete.
Em 2018, o candidato que
mencionei acima, comentou em reunião autárquica (pública), que “a Proposta não
era viável, portanto, deveria ser esquecida”. Ora bem. O que aconteceu, de lá
para cá, para que agora o seja? Será que o mesmo efetuou um conjunto de
desenhos técnicos; representações gráficas; um programa de necessidades; um
estudo de viabilidade; um código de obra (para determinar as normas técnicas,
garantir conforto ambiental, conservação de energia, acessibilidade de pessoas
com mobilidade reduzida, etc.); um estudo preliminar com criação de croquis,
plantas baixas, maquetes 3D e demais representações tipógrafas; um anteprojeto;
e, o mais “pesado”: Um estudo financeiro?
Fico realmente muito feliz,
repito, por saber que, afinal, a minha ideia pode ser executada, e que, do pé
para a mão (bendita campanha autárquica) algo surgiu (mistério) para avalizar a
fiel, e perfeita, execução da Proposta.
Dou os meus sinceros parabéns,
também, às Caldas da Rainha, pois esta poderá, enfim, possuir um novo ícone
turístico (se o prezado candidato for eleito, claro).
Termino, por agora, com uma
frase de George Orwell que me parece muito oportuna: “Em tempos de engano
universal, falar a verdade torna-se um ato revolucionário”.
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